quinta-feira, 6 de maio de 2010

Eu tive um sonho... vou te contar...

"Eu tive um sonho... vou te contar..."
lá-lá-lá-rá
Não, eu não me atirava do oitavo andar, como diz a canção, mas fazia algo maravilhoso: eu colocava em prática tudo o que venho aprendendo nas aulas de canto. Show, né? Eu me exercito até dormindo!
De repente eu estava lá, diante de uma turma de alunos que não era minha, numa sala de aula em estilo americano (ando vendo muitos filmes), em um palco imenso, e me punha a cantar "Como nossos pais".
O melhor de tudo era constatar que a música fluía e que eu aplicava as técnicas de belting com os pés nas costas, como se diz, fazendo o "pseudogrito" encher a canção de uma energia estonteante. Uau, eu cantava muuuuuito!

(Eu preciso explicar que a técnica é nova pra mim. Ando treinando diariamente, pois minha emissão sonora não tem potência, a voz sai fraquinha. Então é assim, eu consigo cantar bonitinho, afinadinho, mas fraquinho, sabe? Totalmente sem graça. E o belting dá esse gás típico de Carrey, Dion, Fabian, Houston e outras divas. Ai, ai. Ui, ui)

Sei que sonho é sonho e os meus são sempre superdosados de surreais imaginações. Voar nos meus sonhos, por exemplo, é sempre um prazer fácil e, quando acordo, a sensação de realidade que toma meu corpo tem um quê de inexplicável, mas a verdade é que não posso voar. Se voo no sonho, não significa que voarei acordada.
Dã, óbvio! Mas o mesmo não ocorre com a canção. Meu corpo não me permite voar, mas me permite cantar, como fiz dormindo... eis o que me deixou empolgada.
O sonho significa que meu cérebro lindo parece estar assimilando direitinho a técnica, aplicando-a no canto, mesmo que em sonho.
Isso é simplesmente amazing!
Então eu creio que loguinho estarei cantando de um jeito que até então não conseguia... como eu sempre sonhei (aqui é no sentido de desejo, mesmo, não de sonho propriamente dito).
A verdade é que aquele trecho danado da música, aquele que diz "Por iiisso, cuidado, meu bem... há perigo na esquiinaaaa", logo, logo sairá easy... e power
lá-lá-lá-rá!


Saudações mikaelísticas
=)
Tania Mikaela Garcia

Um comentário:

Platão (o grego, não o chinês) disse...

Olá Mikaela
Não se trata de um voo do 8º andar, trata-se de um voo transatlântico, com descanso em qualquer cesta de gávea que circule no itenerário.
Trata-se de o desabrochar de um grito, que pode mais que o vento e se espalha, pois é uma vontade maior e uma dedicação sem tempo, nem necessidade de razão.
O canto para ti é uma finalidade de vida, algo que não é valorizável, simplesmente inestimável, uma necessidade intrínseca.
Canta, porque a par de toda essa cientificidade que também nos espanta, o teu canto nos há-de deliciar.
Bem-hajas
Platão (não o chinês)