quinta-feira, 29 de abril de 2010

E não é que o bambu brotou depois de cinco anos?

Eu estava espiando as antigas postagens e me deparei com uma de novembro de 2007, em que eu falava da história do bambu chinês, que leva cinco anos até brotar. Na ocasião eu dizia que o texto vinha bem a calhar, já que eu vivia meu "quinto ano de plantação". Referia-me a todo o investimento profissional em minha formação. Eu já estava no quinto ano de doutorado (quando o previsto são "apenas" quatro) e creio que todos os que chegam a esse ponto têm, por vezes (ou quase sempre), a sensação de que a conclusão dessa etapa não chegará nunca. Pois bem, chegou. Meu bambu brotou após cinco anos (e meio). Ufa!
Valeu a pena esperar.

O grande barato é saber que na vida plantaremos bambus várias vezes. Estou à espera do próximo broto. O bom é que já se passaram quatro anos. Agora é rapidinho!

=)
Saudações mikaelísticas.
Tania Mikaela Garcia.

2 comentários:

Platão (o grego, não o chinês) disse...

Olá Mika

Parece muito tempo 5 anos. Talvez não seja.
O bambu demora todo esse tempo, para se fortificar na raíz e brotar uma planta quase indestrutível, que quando adulta é de uma resistência ímpar, ao ponto de servir de material de construção para casas, barcos, etc.
Relacionando esse facto com os cinco anos do doutoramento, aferimos que um doutoramento deve ser algo de consolidado e bem defendido, científicamente relevante. Isso requer tempo.Por isso saíste essa investigadora com um saber elegante e uma visão da ciência muito mais aguda e reforçada. Tudo o que é bom demora o tempo necessário à maturação. O teu doutoramento não foi diferente.
Um grande Bem-hajas
Platão (não chinês)

Tania Mikaela Garcia Roberto disse...

Salve, Platão... não era só do Blog que eu sentia falta. Os teus comentários sempre me trazem um sabor especial nessa macarronada de letras.

=)